Nos anos 1950, o hit era cobrir a parede da sala.
Matéria-prima fundamental nas construções da Antiguidade, as
pedras ganharam o status de elemento decorativo nos anos 1950. Depois de cobrir
muros, foram para dentro das casas. Em projetos de importantes arquitetos
brasileiros, como Sérgio Bernardes, sempre havia uma parede da sala, ou pelo
menos a área da lareira, revestida com esse material. O objetivo era quebrar a
monotonia, proporcionar sensações e criar a integração com o exterior. Virou
uma febre na época. Nos anos 1970 e 1980, o material foi substituído por outros
tipos de texturas na decoração.
Resgatadas nos anos 2000, elas voltaram com tudo.
Com sua mistura de estilos, a arquitetura contemporânea
trouxe de volta os revestimentos de pedra para a parede da sala. O trabalho destacava-se no living de
casas projetadas por arquitetos como Márcio Kogan e Mauro Munhoz. Em pouco
tempo, a moda conquistou novos adeptos. A técnica da canjiquinha de pedras
mineiras é a mais procurada. Possui agradável textura, que pode ser valorizada na
sala com iluminação de arandelas. E, diretamente das calçadas
cariocas e paulistanas, outro sucesso é o mosaico português, feito com pedras
cortadas em formato de cubo e encaixadas na parede com pouca argamassa. Não dá
para ficar indiferente.
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