27 agosto, 2011

Psicologia e Decoração



Hoje é Dia do Psicólogo!
Como bem coloca o analista junguiano James Hillman (1926): “Existe relação entre nossos hábitos e nossas habitações, entre o interior de nossas vidas e o dos lugares onde vivemos”. Por meio do estudo mais aprofundado da decoração do lar, é possível fazer uma leitura da personalidade e dos hábitos de seus moradores.
Uma casa não significa um lar. É fundamental que o Decorador tenha sensibilidade e humildade para revelar os aspectos emocionais dos indivíduos, imprimindo suas marcas nesse novo espaço para que se faça essa apropriação, conferindo sentidos ao lugar, transformando-o então em um lar.

O arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa complementa essa ideia quando afirma que o lar é um espaço que integra memórias e imagens, desejos e sentimentos, passado e presente; é o lugar dos nossos rituais e ritmos pessoais de todos os dias.



26 agosto, 2011

Lâmpadas dicroicas



Para começar o assunto, vamos esclarecer de vez uma questão que ainda persiste entre muitas pessoas que optam por esse tipo de iluminação: não existem lâmpadas “de croica” ou “croica”, ok?

 
 
As lâmpadas dicroicas são as mais conhecidas do grupo das halógenas, utilizam um gás chamado halogênio para estabilizar o aquecimento de seu filamento. Dessa forma oferecem mais luz com igual ou menor potência do que as incandescentes comuns.

Elas são mais eficientes do que as lâmpadas comuns porque possuem um refletor em seu interior, o refletor dicroico, que reflete separadamente as cores e dissipa parte do calor emitido por elas para trás.


As lâmpadas dicroicas têm uma vida útil mais longa (2000 a 4000 horas) e podem aparecer em diferentes graduações, que determinam a abertura do feixe de luz emitido, possibilitando ter um foco mais aberto, ideal para iluminação geral dos ambientes, ou mais fechado, ideal para destacar objetos e dar efeitos decorativos.


Com a iluminação dirigida e com alta definição de cores, as dicroicas são ideais para destacar peças de decoração e texturas mas como tendem a gerar ainda mais calor devido à sua compactação, devem ser bem posicionadas para não causarem incômodo pelo calor ou por ofuscamento, já que têm um brilho bastante intenso.


 
 
 
 
 
 








24 agosto, 2011

Já ouviu falar em cobogó?

Pode até achar que não, mas certamente vai reconhecer um com essas fotos.
Trata-se de um tijolo vazado, um elemento totalmente  brasileiro que foi criado em Pernambuco e pode ser feito em cerâmica, cimento e até vidro. Funciona para fechamento ou divisão de ambientes, permitindo a passagem de luz e ventilação.
Foi criado em 1929 por três engenheiros: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. Daí o nome ‘cobogó’, que é justamente a junção dos sobrenomes dos criadores.























Esse aqui é uma versão em mármore branco, mais moderno. Foi criado pelo arquiteto Márcio Kogan para uma exposição na Turquia.