09 setembro, 2011

Tendências de estilos na ambientação


CLÁSSICO
Caracteriza-se por decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados ricamente para sediar grandes festas e banquetes.








PROVENÇAL
Foi buscar inspiração na rica corte  francesa do final do século XVII. Como tamanhas extravagâncias não eram acessíveis aos moradores da Provença, cobre-se de verniz castanho a madeira clara e barata, trocam-se as folheações douradas pela pátina e pelo estêncil, as forrações luxuosas pela trama de palha. Ficou assim, alegre, criativo e colorido.









CONTEMPORÂNEO
Em áreas espaçosas, funcionais e iluminadas, as linhas são enxutas e a versatilidade é a palavra de ordem. Os protagonistas da cena são o metal, a madeira e o vidro, além dos materiais sintéticos.










CLEAN
Ao dar seus primeiros passos na década de 70, o clean (do inglês, limpo) elegeu a simplicidade, pediu a monocromia absoluta no piso, na parede e no teto e deu carta branca à neutralidade do couro, do algodão e do vidro.










RETRÔ / VINTAGE
Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50 e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de preferência de linhas puras e design assinado.










RÚSTICO
Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as composições com fibras naturais, como vime e bambu. São peças de linhas retas e simples, que integram o homem à natureza.









ÉTNICO
Valoriza as culturas tribais, os temas religiosos e a singularidade de cada região. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos. São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores, estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares entre nós.










ORIENTAL
Já é antigo o fascínio que o Oriente exerce sobre o lado ocidental do planeta. Do Japão herdamos as linhas leves e funcionais, madeiras claras, papel arroz, cerâmica palha e tecidos translúcidos. Da China vêm a laca, a seda, o bambu e a porcelana esmaltada.










BIEDERMEIER
O primeiro contato do mundo com esse estilo, inspirado no Império Francês, aconteceu no início do século XIX - casas alemãs e austríacas de paredes e tetos claros, assoalhos que deixavam à mostra tábuas corridas ou parquê e uma simetria mais elegante que sisuda.






Fonte:  Casa Cláudia





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